A Quarta-feira Santa nos coloca diante da entrega silenciosa e obediente do Servo do Senhor, conforme proclamado na Primeira Leitura (Is 50,4-9a), e da traição de Judas, no Evangelho de Mateus (Mt 26,14-25). Ambos os trechos apontam para a reta final do caminho de Jesus rumo à cruz, num movimento de entrega confiante e de fidelidade até o fim.
Santa Margarida de Castello, Virgem
📖 Biografia:Santa Margarida nasceu em 1287, na Itália, com diversas deficiências físicas — era cega, anã e com a coluna deformada. Abandonada por seus pais ainda criança, foi acolhida por pessoas piedosas e cresceu em fé, caridade e vida de oração. Tornou-se terciária dominicana e passou a dedicar sua vida aos pobres e doentes. 🌟 Motivo pelo qual é lembrada:É venerada por sua impressionante fé diante do sofrimento e exclusão, vivendo uma vida de santidade mesmo nas maiores limitações físicas e sociais. Foi beatificada em 1609 e canonizada em 2021 pelo Papa Francisco, por equipolência. 📅 Celebração litúrgica:13 de abril – Memória celebrada especialmente em alguns calendários locais e entre os dominicanos.
Terça-feira Santa
Na liturgia da Terça-feira Santa nos convida a contemplar, com profundidade, o amor fiel de Deus e a fragilidade humana diante do mistério da traição. A primeira leitura, tirada do Livro do Profeta Isaías (49,1-6), nos apresenta o Canto do Servo Sofredor. Esse servo é escolhido por Deus desde o ventre materno para ser instrumento de redenção e luz para as nações. Mesmo sentindo-se desanimado por, aparentemente, ter trabalhado em vão, ele permanece confiante na justiça de Deus e em sua recompensa.
Francisco no Angelus: todos temos dores, e a fé ajuda a enfrentá-las, como fez Jesus
As palavras do Papa do Angelus foram divulgadas ao final da liturgia do Domingo de Ramos e após o Pontífice surpreender novamente os fiéis aparecendo no Sagrado da Praça São Pedro, quando desejou “Bom Domingo de Ramos! Boa Semana Santa!”. No texto, Francisco recordou o caminho de Jesus ao Calvário, quando era “frágil”, mas confiante no Pai: “todos temos dores, físicas ou morais, e a fé nos ajuda a não nos entregarmos ao desespero, a não nos fecharmos na amargura, mas a enfrentá-las”. O Papa Francisco voltou a surpreender os fiéis, desta vez em pleno Domingo de Ramos e para oferecer os melhores desejos para este início de Semana Santa. De fato, ao final da liturgia deste 13 de abril, em missa presidida pelo cardeal Leonardo Sandri, vice-decano do Colégio Cardinalício, o Pontífice apareceu pelo Sagrado na sua cadeira de rodas e para a alegria de cerca de 40 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro. Jesus, escreveu o Papa no texto do Angelus divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, através do relato da Paixão do Senhor segundo Lucas, se apresentava “indefeso e humilhado” no caminho do Calvário. “Nós o vimos caminhar em direção à cruz com os sentimentos e o coração de uma criança agarrada ao pescoço do seu pai, frágil na carne, mas forte no abandono confiante, até adormecer, na morte, em seus braços”, recordou o Pontífice. Sentimentos que a liturgia nos convida “a contemplar e a fazer como nossos”: “Todos temos dores, físicas ou morais, e a fé nos ajuda a não nos entregarmos ao desespero, a não nos fecharmos na amargura, mas a enfrentá-las, sentindo-nos envolvidos, como Jesus, pelo abraço providencial e misericordioso do Pai.” Assim o Papa recordou do seu próprio momento de fragilidade, da internação ao período atual de convalescença, pelo qual reforçou a sua gratidão: “Irmãs e irmãos, agradeço muito pelas orações de vocês. Neste momento de fraqueza física, me ajudam a sentir ainda mais a proximidade, a compaixão e a ternura de Deus. Eu também rezo por vocês e peço que confiem comigo ao Senhor todos os que sofrem, especialmente aqueles afetados pela guerra, pela pobreza ou pelos desastres naturais. Em particular, que Deus receba em sua paz as vítimas do desabamento de uma estrutura em Santo Domingo e conforte seus familiares.” O Papa Francisco se dirigiu à Basílica de São Pedro após saudar os fiéis na Praça (VATICAN MEDIA Divisione Foto) Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui
Segunda-feira Santa
Cor Litúrgica: Roxo Na caminhada da Semana Santa, chegamos à Segunda-feira Santa, um momento de introspecção e silêncio que prepara o nosso coração para o mistério central da nossa fé: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor
Cor Litúrgica: Vermelho