Neste domingo, a Igreja celebra uma das festas mais significativas do calendário cristão: a Ascensão do Senhor. Essa solenidade marca o momento em que Jesus, após sua ressurreição, é elevado ao céu diante de seus discípulos, concluindo sua missão terrena e inaugurando uma nova etapa para a humanidade.

Celebrar a Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria é recordar que Deus se manifesta através dos gestos de amor, serviço e acolhimento. Maria, ao visitar Isabel, nos ensina que a verdadeira fé gera movimento, gera cuidado com o próximo e transforma vidas.

A liturgia de hoje nos convida a confiar plenamente nas promessas de Deus. Assim como Paulo recebeu a certeza de que não estava sozinho, nós também somos lembrados de que Deus caminha conosco, mesmo em meio às dificuldades, perseguições ou angústias.

A liturgia de hoje nos oferece um profundo ensinamento sobre fé, esperança e perseverança. No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos Paulo enfrentando oposição, rejeição e, mesmo assim, não desanima. Ele entende que o Evangelho não pode ser limitado e, com coragem, se volta aos pagãos, levando a Boa Nova para quem está disposto a ouvir e se abrir ao amor de Deus.

O Evangelho nos lembra que não caminhamos sozinhos. Jesus nos promete o Espírito da Verdade, aquele que nos conduz, ilumina e fortalece nossa fé. Ele é quem nos ajuda a compreender aquilo que, humanamente, ainda não somos capazes de entender.

O Evangelho de hoje nos convida a refletir sobre a presença viva do Espírito Santo em nossa caminhada. Jesus prepara seus discípulos para sua partida, mas ao mesmo tempo promete que não os deixará sozinhos: enviará o Defensor, o Espírito da Verdade.

A liturgia deste dia nos fala sobre perseverança, coragem e fidelidade à missão cristã. A atitude de Lídia, na primeira leitura, nos ensina que é necessário abrir o coração à Palavra de Deus, acolher o Evangelho e colocá-lo em prática, também no acolhimento ao próximo.

Neste 6º Domingo da Páscoa, a Palavra de Deus nos convida a confiar no Espírito Santo como nosso verdadeiro Defensor e guia no caminho da verdade. No Evangelho segundo João, Jesus nos tranquiliza com a promessa de uma paz que o mundo não é capaz de oferecer: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou”. Essa paz, diferente da que se impõe por força ou controle, é fruto do amor, da obediência à Palavra e da comunhão com Deus.

A liturgia do dia nos oferece um profundo ensinamento sobre o seguimento de Jesus: o chamado missionário exige entrega, discernimento e coragem para enfrentar a rejeição. Paulo e Timóteo, guiados pelo Espírito, mostram disposição para evangelizar mesmo em meio a incertezas. Da mesma forma, Jesus nos prepara para a realidade da rejeição por causa de sua Palavra.

Num tempo em que tantas vozes dividem e desanimam, a liturgia de hoje nos convida a retornar à essência da fé: o amor que constrói, que gera unidade, que renova o coração e que dá frutos eternos. A verdadeira amizade cristã nasce do Evangelho e se manifesta no cuidado mútuo, na escuta e na entrega sincera da vida.